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Seção de Poesias da Casa da Cultura - Poesias em Português |
A dama em preto e branco nos cinzentos
domingos. A amarelinha nos azuis.
Papagaios carmim rosa magenta
levantados no céu, braços em cruz.
Verdes anos. Do rio as pardacentas
águas acalentavam corpos nus.
Mexericas e ameixas cismarentas
ao pôr-do-sol filtravam ouro e luz.
Da imprensa marrom não se sabia.
Laranja, só a fruta merecia
o nome. Na inocência iam as horas.
O bispo em sua roupa solferino.
Nos dedos andarilhos dos meninos
o roxo corrompido das amoras.
Do livro O verso implume
Maria Thereza Noronha, mineira de Juiz de Fora, considerada por Ivan Proença "uma das melhores poetas do Brasil-hoje". Formou-se em Direito pela UFJF e trabalhou como advogada no BNH e Caixa Econômica Federal. Participou do Grupo Edições de Minas, de poetas de Juiz de Fora. É aluna da Oficina Literária Ivan Proença. Livros: A Face na água, Pedra de limiar, A Face Dissonante, "Alaúde", parte do livro Poesia em três tempos, O verso implume (que será lançado em 17 de maio 2005, na Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro). Reside no Rio de Janeiro, aposentada.
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Página Publicada em 04/05/2005
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