Assine
Grátis |
Índice de Artigos O que é? |
Índice da Seção de Artes |
Casa da Cultura |
||
Seção de Artes: Artigos "O que é ...?" |
Giclée é uma palavra francesa usada nos EUA para nomear o processo de microjato de tinta, a uma determinada pressão, usado na impressão desta nova geração de gravuras. É feita na máquina "Giclée Printer", que jateia aproximadamente 4 milhões de microscópicos pingos de tinta por segundo, em papel ( 100% algodão, 220 g ) ou tela. Podem ser usadas até 16 milhões de cores numa só giclée.
Esta tecnologia é considerada o que há de mais sofisticado em termos de impressão para artes gráficas. Todo o material, incluindo tintas pigmentadas específicas, é importado. Tanto a tela como o papel ( 220 g ) são procedentes da Alemanha e são preparados para receber tintas de alta duração ( marca Epson, importadas dos EUA ).
As giclées em papel são entregues com um passe-par-tout de papel ( marca Crescent - PH neutro, também americano). As em tela já vem montadas num chassis.
A partir de um cromo ( 10 x 12 cm ) do quadro original, é criado um arquivo digital de altíssima resolução. A artista passa, então, a trabalhar junto com a editora na correção e ajuste de cores e após a aprovação da matriz, a gravura é impressa individualmente sobre um suporte de tela ou papel permitindo que a qualidade da obra original seja totalmente preservada.
As edições são limitadas, numeradas e assinadas pela artista, sendo emitidos certificados de autenticidade, garantindo a origem da obra. A sua durabilidade é superior a 150 anos , desde que observadas as normas de conservação : nunca expor diretamente ao sol, a água ou umidade excessiva. As giclées em tela já possuem uma camada de verniz protetor, não necessitando qualquer adição de uma outra. Para limpar a tela, passar somente um pano livre de fiapos, macio e seco.
Não deixe de visitar:
[A exposição de gravuras da autora do presente artigo]
Leia também:
[O artigo: Gravura: conceito, história e técnicas.]
Sônia Menna Barreto é artista plástica, nasceu em São Paulo e desenha desde o início da década de 60. Freqüentou diversos ateliês, inclusive o de Waldemar da Costa e Luiz Portinari. Nos anos 80, sob influência das obras de Max Ernst, De Chirico, Magritte e Paul Delvaux, sua obra tomou a direção do Surrealismo. Em meados dessa mesma década, sua produção artística aproximou-se da expressão homo ludens, o homem lúdico. Seu espírito criativo buscou terras e personagens que habitam a imaginação das pessoas de todas as idades. Em outubro de 2002, um quadro da artista passou a integrar a "Royal Collection", da Família Real Britânica, sendo a primeira a obra brasileira a fazer parte dessa importante coleção.
Contatos: mennabarreto@mennabarreto.com.br
Página WEB: www.mennabarreto.com
Página publicada em 2004
Copyright © O Texto deste artigo é registrado e tem todos os diretos reservados. Copyright © Todos os textos, ilustrações e fotos apresentados neste site têm direitos reservados. Nenhuma parte deles pode ser copiada, transmitida, gravada ou armazenada em sistemas eletrônicos, nem reproduzida por quaisquer meios sem autorização prévia e por escrito do autor, sob pena das pertinentes sanções legais. Quando autorizada, a reprodução de qualquer desses textos, ilustrações ou fotos deverá conter referência bibliográfica, com nome do autor e da publicação. As solicitações para a reprodução de qualquer desses textos pode ser feita através do e-mail contatos@casadacultura.org |