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Pinturas: P. Charters d'Azevedo
Poema: Barbosa du Bocage
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Arreitada
donzela em fofo leito De louro pêlo
um círculo imperfeito A voraz porra,
as guelras encrespando, Como é
inda boçal, perder os sentidos; |
"Arreitada donzela
em fofo leito"
|
Se tu visses,
Josino, a minha amada, Na sua boca
Vénus faz morada: Se a Ásia
visse coisa tão bonita Beleza mais
completa haver não pode: |
"Se
tu visses, Josino, a minha amada" |
Amar dentro
do peito uma donzela; Fazê-la
vir abaixo, e com cautela Beijar-lhe
os vergonhosos, lindos olhos, Vê-la
rendida enfim a Amor fecundo; |
"Amar
dentro do peito uma donzela" |
Já
Bocage não sou!... À cova escura Conheço
agora já quão vã figura Eu me arrependo;
a língua quase fria Outro Aretino
fui... A santidade |
"Já
Bocage não Sou" |
Se é
doce no recente, ameno Estio Se é
doce no inocente desafio Se é
doce mares, céus ver anilados Mais doce
é ver-te, de meus ais vencida, |
"Se
é doce no recente, ameno Estio" |
Quantas vezes,
Amor, me tens ferido! Tal que em
grau venerando, alto e luzido, Para que o
nosso orgulho as asas corte, Travam-se
gosto e dor; sossego e lida...
|
"Quantas
vezes, Amor, me tens ferido!" |
Nariz, nariz
e nariz,
|
"Nariz,
nariz e nariz" |
P. Charters d'Azevedo,
é pintor de formação autodidata, começou a
desenhar e a pintar regularmente em 1998. Recebeu vários prêmios
internacionais na França, Espanha, Áustria e Bélgica
(34e Salon Concours International 2004 –Gembloux - Belgique, 2004).
Este pintor português fez diversas exposições individuais
e coletivas em várias cidades de Portugal e de outros países. |
Contatos : eu@pedrocharters.com
Sítio Web: www.pedrocharters.com
Página publicada
em 01/09/2004