Bom
Dia, Amigo(a) Assinante, (ou Boa Noite)
Exposição
de Pinturas: da
artista plática Vera Nice C. de Alcântara, participante
da Associação Mogiana de Belas artes e da Comissão
Julgadora do Salão de Artes Plásticas de S.B.do
Campo, cidade onde reside. A artista é catalogada no
New Circle International Artists Register, e integra coleções
particulares na Itália, Alemanha, França, Estados
Unidos, Canadá e Nova Zelândia, além do
Brasil.[Link
para a exposição]
“A
Paixão de Cristo”: O
polêmico filme de Mel Gibson ensejou a publicação
de dois artigos nesta semana: "Quid
est veritas?", do escritor, advogado e mecenas
da literatura Henrique Chagas, e "Mas
o herói ressuscita no final" da professora
de literatura e cronista de cinema Lola Aronovich. Ambos os
artigos podem ser lidos na seção de artigos
de nosso sítio: [clique
aqui para acessar], e têm a particularidade de provirem
de pessoas que conhecem bem o catolicismo: Lola
Aronovich já pensou em ser freira, e Henrique
Chagas tem sólidas raízes católicas,
tendo inclusive um irmão sacerdote. Seu
artigo é reproduzido abaixo.
Muitas
outras obras, dos mais diversos gêneros, todas
gratuitas e sem propaganda de qualquer tipo, você encontra
em nosso sítio
WEB, não deixe de nos visitar. Agora temos um mural
informativo das últimas novidades, atualizado diariamente:
[Link
para o mural de últimas novidades da Casa da Cultura]
Um
abraço fraternal,
Casa da Cultura
AJUDE A DIVULGAR A CASA DA CULTURA retransmitindo nossas comunicações
a seus amigos e conhecidos.
Obrigado.
"Quid
est veritas?"
Henrique
Chagas
Fui
ver o filme de Mel Gibson, após ler inúmeras críticas
e acompanhado vários debates sobre o polêmico filme, que
foi feito exatamente para ser polêmico. Compartilho da
opinião
da Lola de que realmente o filme é uma peça fundamentalista
e homofóbico.
Também fiquei em estado de choque, pois entendo que o
filme não tem nada de cristão. Extremamente sado-masoquista
e se funda na dor, na violência e no sacríficio. Talvez
a paixão de Jesus tenha sido violenta como representa
o filme ou até mesmo pior (o papa disse "é como foi");
mas não foi a "paixão" que fez o cristianismo
se propagar por mais de 2.000 anos. Como diz Paulo, o
apóstolo, é a ressurreição que fundamenta a fé cristã.
O filme não é católico, pois se o fosse seria universal
(em tempo: católico significa universal) e não seria fundamentalista.
Pessoalmente, sempre tenho dito que todo bom católico
é protestante e todo bom protestante é católico. Se o
filme fosse católico não seria fundamentalista e nem homofóbico
e sequer daria margem para interpretações anti-semitas.
"Mas “Paixão” não traz salvação nenhuma. Vamos
ver: o verdadeiro horror não é se escandalizar com o que
fazem a Jesus. É se escandalizar se fazem isso com qualquer
um, ponto final, até com um psicopata demente como Barrabás.
Ou a pena de morte é aceitável em alguns casos?"
Não Lola, a violência não é aceitável em hipótese alguma,
nem aquela das cruzadas ou da inquisição, nem aquela do
fundamentalismo islâmico, como é inaceitável a
violência praticada nas prisões brasileiras ou nos porões
das ditaduras. Pilatos lavou as mãos - não porque fosse
bonzinho como colocado no filme, mas porque lhe era conveniente
-, todavia, muitos hoje não podem lavar as mãos, que permanecem
sujas por sangue inocente.
Há 40 anos implantou-se a ditadura no Brasil e até hoje
somos vítimas da violência e da truculência - incorporada
pelas organizações militares - e muito sangue inocente
manchou mãos, que não podem ser lavadas. Jesus foi vítima
inocente da violência do Estado e quantos hoje não sofrem
a violência praticada pelo Estado (entendido não somente
como o ente público, mas como estado social)?
Mas, para a nossa salvação, Jesus ressuscitou.
[Leia
também o artigo de Lola Aronovich sobre o mesmo
filme]
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