Casa da Cultura    


Boletim Informativo Semanal

Ano II, número 09 - Quarta-feira, 07 de abril de 2.004   

Casa da Cultura Literatura Trabalhos de A. C. Masini

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Exposição de Pinturas: da artista plática Vera Nice C. de Alcântara, participante da Associação Mogiana de Belas artes e da Comissão Julgadora do Salão de Artes Plásticas de S.B.do Campo, cidade onde reside. A artista é catalogada no New Circle International Artists Register, e integra coleções particulares na Itália, Alemanha, França, Estados Unidos, Canadá e Nova Zelândia, além do Brasil.[Link para a exposição]

“A Paixão de Cristo”: O polêmico filme de Mel Gibson ensejou a publicação de dois artigos nesta semana: "Quid est veritas?", do escritor, advogado e mecenas da literatura Henrique Chagas, e "Mas o herói ressuscita no final" da professora de literatura e cronista de cinema Lola Aronovich. Ambos os artigos podem ser lidos na seção de artigos de nosso sítio: [clique aqui para acessar], e têm a particularidade de provirem de pessoas que conhecem bem o catolicismo: Lola Aronovich já pensou em ser freira, e Henrique Chagas tem sólidas raízes católicas, tendo inclusive um irmão sacerdote. Seu artigo é reproduzido abaixo.

Muitas outras obras, dos mais diversos gêneros, todas gratuitas e sem propaganda de qualquer tipo, você encontra em nosso sítio WEB, não deixe de nos visitar. Agora temos um mural informativo das últimas novidades, atualizado diariamente: [Link para o mural de últimas novidades da Casa da Cultura]

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"Quid est veritas?"

Henrique Chagas

Fui ver o filme de Mel Gibson, após ler inúmeras críticas e acompanhado vários debates sobre o polêmico filme, que foi feito exatamente para ser polêmico. Compartilho da opinião da Lola de que realmente o filme é uma peça fundamentalista e homofóbico.

Também fiquei em estado de choque, pois entendo que o filme não tem nada de cristão. Extremamente sado-masoquista e se funda na dor, na violência e no sacríficio. Talvez a paixão de Jesus tenha sido violenta como representa o filme ou até mesmo pior (o papa disse "é como foi"); mas não foi a "paixão" que fez o cristianismo se propagar por mais de 2.000 anos. Como diz Paulo, o apóstolo, é a ressurreição que fundamenta a fé cristã.

O filme não é católico, pois se o fosse seria universal (em tempo: católico significa universal) e não seria fundamentalista. Pessoalmente, sempre tenho dito que todo bom católico é protestante e todo bom protestante é católico. Se o filme fosse católico não seria fundamentalista e nem homofóbico e sequer daria margem para interpretações anti-semitas.

"Mas “Paixão” não traz salvação nenhuma. Vamos ver: o verdadeiro horror não é se escandalizar com o que fazem a Jesus. É se escandalizar se fazem isso com qualquer um, ponto final, até com um psicopata demente como Barrabás. Ou a pena de morte é aceitável em alguns casos?"

Não Lola, a violência não é aceitável em hipótese alguma, nem aquela das cruzadas ou da inquisição, nem aquela do fundamentalismo islâmico, como é inaceitável a violência praticada nas prisões brasileiras ou nos porões das ditaduras. Pilatos lavou as mãos - não porque fosse bonzinho como colocado no filme, mas porque lhe era conveniente -, todavia, muitos hoje não podem lavar as mãos, que permanecem sujas por sangue inocente.

Há 40 anos implantou-se a ditadura no Brasil e até hoje somos vítimas da violência e da truculência - incorporada pelas organizações militares - e muito sangue inocente manchou mãos, que não podem ser lavadas. Jesus foi vítima inocente da violência do Estado e quantos hoje não sofrem a violência praticada pelo Estado (entendido não somente como o ente público, mas como estado social)?

Mas, para a nossa salvação, Jesus ressuscitou.

[Leia também o artigo de Lola Aronovich sobre o mesmo filme]


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