Apresentação,
objetivos, filosofia de trabalho, orientações para
publicação de obras.
[Veja
também: a equipe atual da Casa da Cultura]
1. Um espaço cultural sem comércio,
sem propaganda, sem patrocinadores.
2. Histórico, direção e gerência.
3. Questões editoriais: Que garantia tem o leitor da qualidade
das obras aqui publicadas?
4. Questões editoriais: Como pode o autor
publicar sua obra?
5. Convênios com outros sítios WEB.
6. E como sobrevive o artista?
7. Quem somos nós? (Síntese)
1. Um espaço
cultural sem comércio, sem
propaganda, sem patrocinadores.
A Casa da Cultura
é um espaço para divulgação de obras
literárias e outras formas de expressão humana,
que tem a proposta de oferecer ao visitante uma experiência
similar à serenidade, riqueza, vastidão e liberdade
das salas das grandes bibliotecas e museus. Uma experiência
cada vez mais rara nos dias de hoje.
A Internet está
se tornando um espaço grosseiramente comercial, parecido
com a TV, onde a atenção do "internauta/telespectador"
é ferozmente disputada por gente querendo lhe vender todo
o tipo de coisa o tempo todo... os sentidos são continuamente
solicitados por estímulos... as mentes, sobrecarregadas
por apelos...
Nós aqui pretendemos
oferecer uma alternativa a esse caos. Nossa filosofia é
clara: aqui, ninguém vende nada! Não temos
anúncios. Não temos patrocinador. Não temos
janelas pop-up. Não fazemos qualquer tipo de propaganda.
Não exibimos banners de entidades com fins lucrativos.
Não usamos recursos para induzir a atenção
do visitante.
Pelas páginas da
Casa da Cultura o visitante passeia tranqüilo, da forma e
no ritmo que desejar, guiado unicamente por sua vontade. Ele tem
à sua disposição amplos recursos de navegação,
links e referências cruzadas, além de menus itemizados
de forma lógica e clara. Com isso ele pode escolher, explorar
e dedicar sua atenção àquilo que realmente
importa: as obras de arte, textos e imagens. Nenhum iconezinho
dançante vai aparecer para roubar a cena.
O artista – escritor, pintor
ou qualquer outro – cria por absoluta necessidade; cria para ser
escutado, lido, compreendido; cria para sentir-se vivo neste mundo.
O leitor (ou observador de um quadro) também é um
artista, que recria a obra em sua mente, e também o faz
por necessidade.
Isso é a essência
da arte. Todo o resto: editora, livraria, imprensa, marchand,
divulgação, fama, lista de mais vendidos, galeria...
todo o resto, não passa de ruídos e interferências
no processo artístico. Ruídos que em nosso mundo
globalizado tornaram-se mais importantes do que a própria
arte.
No ambiente sereno e despoluído
da Casa da Cultura, tentamos abrir espaço para o verdadeiro
processo artístico: o contato direto entre duas mentes
criativas: a que cria a obra de arte e a lança ao mundo,
e a que a recolhe e recria em sua mente. Afora isso... apenas
silêncio. [Voltar ao Topo]
2.
Histórico, direção e gerência.
A Casa da Cultura foi
criada pelo escritor André
Carlos Salzano Masini, com recursos
próprios.
A idéia de que o sítio
fosse um espaço livre de qualquer tipo de propaganda é
parte de sua concepção original. Mas seu escopo mudou
bastante. De início, a Casa era apenas um meio de
divulgação dos contos, livros e artigos de jornal
de André Masini; hoje é um amplo espaço cultural
que oferece ao visitante não apenas obras literárias
de múltiplos autores e tendências, mas também
artes plásticas, divulgação científica
e debates sobre temas diversos. Em seu acervo constam contos, poesias,
crônicas, resenhas, críticas, traduções,
ensaios, trechos selecionados de livros, artigos de Jornal e textos
dos mais diversos gêneros, além de pinturas, fotografias,
gravuras, e múltiplos gêneros de Belas Artes.
Uma das características
que distinguiu marcantemente a Casa de outros espaços de
divulgação cultural foi seu Conselho Editorial,
um grupo de pessoas com incumbência de ler, analisar e escolher
as obras a serem publicadas ou exibidas. Isso torna a Casa muito
diferente dos espaços livres que existem na WEB -- como os
fóruns ou similares, onde um autor pode publicar sua obra
sem antes submetê-la a qualquer análise. Tais espaços
tem sua função, seu público e suas virtudes.
Mas a existência de um Conselho Editorial,
com todos os defeitos e limites que esse possa ter, oferece a imensa
vantagem dar uma dimensão humana à publicação.
Tanto o autor ao publicar como o leitor ao ler a obra sentem que
estão em um espaço onde outras pessoas intervieram
e intervém, e isso aumenta o interesse pelas obras e cria
um sentido de comunidade cultural.
Logo ficou claro que os visitantes
da Casa reconheciam estar em um espaço diferenciado,
pois o número de acessos tem sistemáticamente crescido:
tem consistentemente dobrado a cada dois ou três meses.
A partir de outubro de 2003
a Casa passou a ser gerida pela professora de letras Elizangela
de Carli.
Em maio de 2005 a Casa ultrapassou
a marca de 400.000 (quatrocentos mil) visitantes!
Além do espaço
WEB, a Casa também oferece o Boletim Informativo
Semanal, também livre de qualquer tipo de propaganda, que
qualquer pessoa interessada pode assinar gratuitamente, para receber
notícias do universo cultural de língua portuguesa,
artigos e outros textos. [clique
aqui para assinar]
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ao Topo]
3. Questões editoriais:
Que garantia tem o leitor da "qualidade" das obras aqui
publicadas?
Como dissemos antes, a
Casa da Cultura possui um Conselho Editorial,
que lê, analisa e escolhe as obras a serem publicadas ou expostas.
Mas essa tarefa é extremamente complexa e delicada, especialmente
em um espaço cultural amplo, que expõe trabalhos de
autores e artistas de diversos gêneros, tendências e
níveis de experiência, desde escritores profissionais
consagrados até autores iniciantes, desde os mais importântes
fotógrafos profissionais do Brasil, até aposentados
ou donas de casa que resolveram se aventurar com uma câmara.
Ao se trabalhar com cultura,
a seleção de obras é sempre um problema difícil,
onde quaisquer critérios que se adotem serão sempre
imperfeitos e subjetivos; e os riscos, muitos. Nossa
equipe editorial assumiu a difícil tarefa de tentar fazer
uma certa filtragem de qualidade das obras, mas procurando ao mesmo
tempo adotar critérios amplos e flexíveis e evitando
a todo custo assumir o papel de críticos. Um dos fatores
a que decidimos atribuir grande importância é a dedicação
do artista a seu trabalho e a seriedade com que está comprometido
com ele.
Para se constatar o perigo
do estabelecimento de "critérios" para avaliação
da arte, basta examinar o que fazem a grande imprensa e a cultura
de massa: Apresentam ao público a questão já
solucionada, dizendo de antemão quem é artista e
quem não é, o que é arte e o que não
é. Mas, para isso, elas se valem do pior critério
possível: o critério comercial.
Aqui na Casa da Cultura o
leitor tem ao menos a garantia de que o valor comercial não
é um critério.
Porém permanece o
problema de selecionar obras.
A
Casa da Cultura tem a meta (talvez inalcançavel) de ir além
das concepções estéticas pessoais de seus diretores,
gerentes e editores sobre poesia, literatura e arte em geral. Tentamos
abraçar uma concepção de Arte o mais
ampla possível.
Por isso, ao se falar em
"qualidade" de obras de arte
-- que é sempre uma questão pouco palpável
-- tudo que podemos afirmar sobre as obras expostas na Casa da Cultura
é que: elas estão aqui ou porque agradam ao conselho
editorial, ou porque, mesmo não correspondendo às
concepções estéticas do conselho, sugerem a
este possuir qualidade, seja por sua autenticidade, originalidade,
estilo ou outro motivo qualquer.
Devemos
ressaltar também que nosso espaço está aberto
para opiniões críticas sobre qualquer das obras aqui
expostas.
Por último, devemos
lembrar que, em última instância, cabe ao leitor a
decisão final sobre a qualidade de uma obra ou texto. Arte,
afinal, é isso: a expressão de mente humana para mente
humana, de coração para coração.
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4.
Questões editoriais: Como pode o autor publicar sua obra?
O artista, para compartilhar
sua criação com o mundo, precisa de imensa generosidade.
Pois sua obra é parte de si. Uma parte de si que passará
a estar exposta ao julgamento, caprichos e humores dos outros.
Mas ser artista é isso: ter uma necessidade tão
grande de expressão, que permite suportar todos reveses
e dificuldades. Nosso Brasil está repleto de escritores,
poetas e artistas querendo dizer e mostrar algo. Querendo ser
escutados, lidos, compreendidos ou até criticados... Querendo
estar vivos neste mundo, através de sua arte...
Infelizmente, no mundo
globalizado de hoje, a cultura de massas deixa muito pouco espaço
para as manifestações mais expontâneas e genuínas.
A arte é vista mais por seu lado comercial do que como
expressão necessária do espírito humano.
Para uma livraria vender livros, basta oferecer meia dúzia
de títulos traduzidos que já fizeram sucesso em
outros países...
Nós, da Casa da
Cultura, procuramos, com nossos precários meios, dar espaço
para alguns dos genuínos artistas brasileiros cuja voz
está sufocada nas gargantas. Não somos solução,
pois somos muito pequenos, mas aqui esperamos que o grito do artista
não se perca indistinto sob ruído uniforme da cultura
enlatada.
Nos dias de hoje, a necessidade
de expressão muitas vezes leva um artista a dispor de seus
próprios recursos para tentar ser ouvido, pagando uma editora
ou um sítio WEB. Mas esse artista corre o risco de se relacionar
com pessoas e entidades cujo único interesse seja receber
o pagamento, e que acabem não proporcionando nenhum retorno
concreto pela quantia recebida. Os livros impressos podem permanecer
empilhados na casa do autor, a publicação virtual
pode permanecer no ar ignorada, mas sem que ninguém a acesse.
Por isso a Casa da Cultura
não cobra absolutamente nada dos escritores, poetas, pintores,
ou outros artistas que aqui expõe seus trabalhos. E isso
é uma enorme garantia tanto para o autor como para o leitor.
Pois os autores entram aqui por um único motivo: porque
nossa equipe editorial julgou que determinada obra merece ser
divulgada (por seus méritos próprios ou por que
o conjunto da obra do autor demonstra sua seriedade e sua dedicação).
Ninguém aqui, nem autor nem leitor, leva gato por lebre.
Nosso objetivo não é comercial. Nosso único
compromisso é com a cultura.
Se você é
escritor, poeta, contista, romancista, crítico literário,
ensaísta, pintor, fotógrafo, chargista, caricaturista,
cartunista, escultor, entalhador, ou qualquer outro tipo de artista
e deseja expor sua obra na Casa da Cultura, envie-nos alguns de
seus trabalhos (ou fotos digitais de seu trabalho, no caso de
Belas Artes) para exame --
[Clique aqui para Orientações
para publicação de texto]
[Clique aqui para Orientações
para publicação de artes plásticas]
-- inclua dados sobre o conjunto de sua obra e uma biografia,
informando se você é membro de alguma associação
de escritores, (UBE, REBRAS etc...) ou de artistas, se escreve
em algum jornal, se já participou de concursos, de movimentos
culturais, etc...
Ressaltamos, porém,
que nem todas as obras poderão ser publicadas, e
que, dada nossa limitação de recursos, as recusas
serão uma necessidade inevitável, mas não
significarão de maneira alguma um julgamento sobre o valor
do trabalho. Por isso deixamos claro que os critérios
para publicação, ou não publicação,
são prerrogativa exclusiva da Casa da Cultura. Admitimos
que somos uma organização com recursos extremamente
limitados, e que precisamos fazer escolha das obras oferecidas
através de critérios que certamente contém
falhas. Ao nos propormos a divulgar cultura, tivemos que admitir
que inevitavelmente, mesmo contra nossa vontade, acabaríamos
deixando de publicar certas obras cujos méritos seriam
maiores do que outras por nós publicadas. O artista, ao
submeter seu trabalho a nós, deve estar consciente que
o mesmo poderá ser publicado ou não, a nosso exclusivo
critério, e que isso não significará um juízo
de valor sobre seu trabalho ou a obra em questão. Nosso
objetivo é divulgar a cultura, mas nossos meios são
limitados, o número de artistas que conseguimos e conseguiremos
publicar será inevitavelmente pequeno, diante do número
que mereceria ser publicado. A não publicação
de qualquer obra ou artista não deverá de maneira
alguma servir de desestímulo para ninguém.
Dos artistas cujos trabalhos
forem publicados, não exigimos contrapartida nenhuma. Pedimos
apenas que ajudem a divulgar nosso sítio através
dos meios a seu alcance: repassar nosso Boletim Semanal Gratuito,
convidar amigos para assiná-lo, colocar nosso link em sua
página WEB pessoal, etc...
Importante:
Recomendamos
enfaticamente que os autores providenciem alguma forma de registro
de seus textos antes de publicá-los na Casa da Cultura
ou em qualquer outro sítio WEB. (O registro deve ser
feito na Biblioteca
Nacional. Nos casos em que isso não seja imediatamente
possível, sugerimos que o autor envie uma carta registrada
lacrada para si mesmo, e que a mantenha fechada e lacrada; e que
assim que possível providencie o registro na Biblioteca
Nacional.) Em caso de plágio, a publicação
na WEB não é uma forma adequada
de se provar em juízo a autoria.
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5. Convênios com
outros sítios WEB.
Para banners em
nossa página de abertura, aceitamos convênios apenas
e exclusivamente com entidades sem fins lucrativos voltadas
para cultura, filosofia, ciência, ecologia ou proteção
aos animais, ou ainda de caráter beneficente. Tal restrição
não implica de maneira alguma julgamento depreciativo das
entidades, empresas ou sítios WEB que não se enquadrem
nessas categorias, significa apenas o respeito à filosofia
de nossa entidade, filosofia que existe devido a motivos já
acima expostos.
Em nossa página
de links, além das categorias acima, poderemos aceitar
links de algumas entidades com fins lucrativos, desde que sejam
idôneas e:
1)
que sejam de interesse cultural para os visitantes em geral
(jornais, revistas, eventos culturais, etc...); ou
2) que ofereçam
serviços ou produtos de comprovada qualidade que sejam
de interesse de escritores ou outros artistas (cursos, oficinas,
escolas, gráficas, editoras, etc...).
Nossa prioridade serão
os convênios com outros sítios gratuitos de divulgação
cultural, que procurem dar voz e expressão a artistas brasileiros
sem espaço na grande mídia.
A Casa da Cultura tem uma
filosofia claríssima, reconhecida por seus visitantes.
Essa credibilidade é estendida a todos os artistas e todas
entidades que aparecem em nosso sítio. Por isso não
serão abertas em hipótese alguma exceções
das normas acima.
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6.
E como sobrevive o artista?
Nossa filosofia de fazer
tudo de graça e de não aceitar qualquer tipo de
propaganda, já deu margem a muitos mal entendidos. Queremos
deixar claro que isso é apenas uma filosofia de conduta
de nosso sítio WEB, e não implica nenhuma sugestão
de que um artista não possa, ou não deva, receber
por seu trabalho.
Nossa filosofia tem apenas
a finalidade de deixar claro para todos, artistas ou visitantes,
que somos um espaço não comercial. Como já
explicamos acima, queremos dar absoluta garantia, tanto para o
autor como para o leitor, de que nosso compromisso é apenas
com a cultura.
Sobre a complexa questão
do aspecto econômico da arte no mundo atual, não
temos opinião definitiva. Claro que achamos que o artista
merece receber por seu trabalho. Mas é difícil negar
que, no mundo de hoje, o aspecto comercial tornou-se preponderante:
a indústria cultural transforma os artistas em "produtores
profissionais de produtos artísticos adequados ao mercado",
e isso não é arte.
No mundo de hoje, qualquer
coisa é "produto". A arte – texto, pintura, ou qualquer
outra – acaba se equiparando com quinquilharias chinesas e eletrodomésticos.
Por isso acreditamos que
o aspecto comercial é sim um problema para a arte.
Apesar de não termos
pretensões de "solução" para essa
questão, queremos deixar claro
que para nós, da Casa da Cultura, a arte não
é algo equiparável a uma bugiganga industrial. Acreditamos
que a melhor forma de demonstrar essa idéia é através
de nossa postura "não comercial" de divulgação
das criações artísticas.
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7.
Quem somos nós? (Síntese)
A
Casa da Cultura é um espaço para divulgação
de obras literárias e outras formas de expressão
humana, que tem a proposta de oferecer ao visitante uma experiência
similar à serenidade, riqueza, vastidão e liberdade
das salas das grandes bibliotecas e museus. Aqui não há
anúncios, nem patrocinador, nem janelas pop-up, nem qualquer
tipo de propaganda. Não vendemos nada, nem utilizamos qualquer
tipo de recurso que possa dispersar a atenção do
visitante. Em nosso ambiente sereno
e despoluído, tentamos abrir espaço para o verdadeiro
processo artístico: o contato direto entre duas mentes
criativas: a que cria a obra de arte e a lança ao mundo,
e a que a recolhe e recria em sua mente. Afora isso... apenas
silêncio. [Voltar ao Topo]
Leia Também:
[Orientações para publicação de texto]
[Orientações para
publicação de artes plásticas]
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